Aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft é aprovada no Japão!
- Carlos Eduardo
- 29 de mar. de 2023
- 2 min de leitura
Por Carlos Eduardo | Editado pela Equipe CB90 | 29/03 de Março de 2023 às 15:20

A Comissão de Comércio Justo do Japão (JFTC, em inglês) aprovou a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft depois de uma análise concluir que o acordo era “improvável de resultar em restrição substancial da concorrência”.
“A Comissão de Comércio Justo do Japão revisou a transação e chegou à conclusão de que é improvável que a transação resulte em restringir substancialmente a concorrência em qualquer campo específico do comércio”, diz um post no site do órgão regulador, relatado pelo VGC.

A análise constatou que a fusão de US$ 69 bilhões se enquadrava nos “critérios de porto seguro para integrações verticais de negócios” estabelecidos na Lei Antimonopólio do Japão e que, “consequentemente, a JFTC notificou as partes que não emitirá uma ordem de cessar e desistir".
A decisão da JFTC de não contestar a fusão é uma boa notícia para a Microsoft na campanha para convencer reguladores em diversos países, incluindo a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos, de que o acordo não prejudicará a concorrência nem aumentará os custos para os consumidores.

Na semana passada, a Autoridade de Concorrência e Mercado (CMA) do Reino Unido suavizou sua posição sobre a fusão. No entanto, um veredicto final do CMA, que é visto como um dos maiores impedimentos potenciais para a conclusão do negócio, não deve sair até o final de abril.
"Tendo considerado as evidências adicionais fornecidas, agora concluímos provisoriamente que a fusão não resultará em uma diminuição substancial da concorrência nos serviços de jogos de console porque o custo para a Microsoft de reter o Call of Duty do PlayStation superaria quaisquer ganhos de tal ação", explicou Martin Coleman, presidente do painel independente de consultoria da CMA sobre a aquisição.

A CMA ainda está cautelosa quanto ao acordo no mercado de jogos em nuvem e atualmente investiga o potencial impacto deste caso.
A Microsoft foi para o ataque nos últimos meses, com anúncios de página inteira em jornais do Reino Unido e um site para exaltar as virtudes da fusão.
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Com informações de IGN e Adrenaline
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